A perda de peso pode ser alcançada de várias formas, mas a sua manutenção a longo prazo costuma ser mais desafiadora. Vamos entender mais:
Publicado em:
18/9/2023
Por conta de uma série de fatores, como as interações entre nossa biologia, comportamento e o ambiente. O aumento da prevalência de obesidade nas últimas décadas foi refletido pela industrialização do sistema alimentar, envolvendo o aumento da produção e comercialização de alimentos baratos e altamente processados. Esses alimentos são tipicamente mais densos em calorias e muito menos nutritivos do que os alimentos não processados, como frutas, vegetais e peixes. As opções processadas também acabaram se tornando progressivamente mais baratas: menos pessoas preparam as refeições em casa.
Além disso, mudanças no ambiente tornaram ainda mais desafiador estar ativo ao longo do dia. Juntas, essas mudanças nos ambientes alimentares e de atividade física tendem a levar os indivíduos ao aumento da ingestão, diminuição da atividade e, consequentemente: ao ganho de peso.
E já que o desafio se encontra em uma série de fatores, as mudanças exigem uma atenção contínua. Diversos estudos mostram que a interação contínua com os prestadores de cuidados de saúde ou em ambientes de grupo melhora significativamente a manutenção do peso e os desfechos a longo prazo.
O tratamento da obesidade requer atenção clínica contínua e aconselhamento específico para manutenção do peso para apoiar comportamentos saudáveis sustentáveis e regulação positiva do peso.
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Foi dos meus pais que herdei o interesse pela atividade física e hábitos alimentares saudáveis. Em casa, eu e meus irmãos, além das tarefas da escola, fazíamos sempre algum esporte, o que nos ajudou na disciplina com os estudos e na relação com a alimentação. O dia-a-dia como cirurgiã me fez pensar em como poderia ajudar a prevenir e melhorar a qualidade de vida das pessoas antes de que elas precisassem de algum procedimento.
